Pai!
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez...
Pai!
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...
Pai!
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...
Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor
Prá você...
Pai!
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...
Pai!
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...
Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!...
Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!...
Fábio Jr
Composição: Fábio Jr.
domingo, 21 de dezembro de 2008
Pai
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Presunto
Ontem fiz um sanduíche daqueles de lanchonete..... presunto, queijo, batatinha, alface, tomate e hambúrguer. Gostoso, gostoso.
O presunto e queijo recém comprados, dava pra sentir que eram fresquinhos. Me lembrei de quando trabalhei em uma lanchonete na Itália.
A "véia", mãe do dono da lanchonete, vigiava o nosso trabalho o tempo todo. Mandáva-nos passar na chapa o presunto "passado" para fazer os sanduíches. Me dava um nojo tão grande que sempre quando ela não estava por perto eu colocava fora os presuntos quase verdinhos. A partir de então dificilmente como algo com presunto quando estou fora de casa, mesmo no Brasil. Vai que os brasileiros (finjo acreditar que somos mais higiênicos que os italianos) também tenham esta prática de recuperar presuntos....
Minha experiência não foi muito grande em lanchonete. Realmente não sirvo pra isto.
Mas precisava ganhar uns euros para continuar meus estudos nella nostra Italia. Foi aí que descobri que o pouco de capoeira que sei eu podia ganhar uns euros. Dava aula de capoeira e de "brasiliano" (não, não era de português.)
Ebah!muito mais prazeroso...
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
O fim da estória*
Duas pequenas declarações de nossa autoria, publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo na edição de segunda-feira (8), provocaram surpreendente reação dos partidos oposicionistas e de seus porta-vozes na grande imprensa. Nossas frases, juntas, mal somavam cinco linhas. Para respondê-las, o Estado Maior da direita brasileira produziu um editorial com 727 palavras, um artigo com outras 823 e uma nota conjunta (assinada pelos presidentes do PSDB, do DEM e do PPS) com mais 284.
O que dissemos para causar tamanha incontinência verbal? Dissemos que o mundo vive uma crise do modelo neoliberal, do qual PSDB e o DEM foram os grandes patrocinadores no Brasil. Óbvio do óbvio. Até as paredes sabem o que desgoverno FHC fez na década passada e o quanto seus sagrados mandamentos (Estado mínimo, privatizações, corte de gastos e choque de gestão, entre outros) estão umbilicalmente ligados à bíblia do neoliberalismo. Os principais gestores daquele desgoverno fizeram a apologia do "fim da história", como se o capitalismo neoliberal pudesse representar a solução para todos os conflitos sociais, regionais e setoriais. Hoje, estamos assistindo ao "fim da estória", aquela estória que nos contaram os "neobobos" que privatizaram o Brasil.
Não há qualquer novidade nesse diagnóstico. Expressá-lo é um direito. Repeti-lo, um dever de todos os cidadãos que não querem a volta do modelo responsável por quebrar o Brasil três vezes e que, hoje, ameaça jogar o mundo inteiro na mais profunda recessão desde 1929.
Nos países centrais do capitalismo, importantes gurus do neoliberalismo já vieram a público reconhecer seus erros. No Brasil, ao contrário, os que passaram a vida papagaiando estes mesmos gurus agora correm para trás da moita e se escondem ali, rezando para que esqueçamos tudo o que escreveram, disseram e praticaram até ontem. Compreensível que reajam de maneira histriônica quando alguém traz à tona a memória de um passado tão incômodo.
Digna de nota, nesse caso, é a comovente solidariedade entre os parceiros do projeto fracassado. PSDB, DEM, PPS e mídia - aqui muito bem representada pelo tradicionalíssimo Estadão - uniram-se no ataque às nossas observações, embora com discursos diferentes.
Enquanto os partidos dizem que não podem ser responsabilizados pela crise, o Estadão repete, em editorial e na coluna de Dora Kramer, a tese cômica de que o presidente Lula deve sua alta popularidade ao fato de supostamente ter mantido os "fundamentos" da era FHC. No espaço diário que mantém no jornal, a colunista parece tão convencida de seu raciocínio que chega a nos dar uma chance de reparação: "Pode ter havido um mal entendido", diz ela. "Se houve, cabe ao PT esclarecer as coisas o quanto antes".
Então vamos aos esclarecimentos. Em primeiro lugar, não houve mal entendido. Dissemos e reafirmamos: o projeto de país inaugurado pelo PT e pelo governo Lula é diametralmente oposto daquele que foi sepultado quando FHC, o PSDB eo DEM deixaram o Palácio do Planalto, por soberana vontade popular.
O governo Lula promoveu um inédito crescimento com distribuição de renda, realizando o maior processo de inclusão sócio-econômica de que se tem notícia na história do país. Para chegar a esse resultado foram fundamentais a reorganização do Estado destruído e dilapidado na gestão anterior, a recuperação dos bancos públicos, o compromisso com os mais pobres, o combate incessante às desigualdades sociais e regionais, a democratização do crédito e dezenas de outras políticas públicas que levaram ao surgimento de um vigoroso mercado interno de consumo e que em nada se assemelham à pregação neoliberal.
Com Lula, o Brasil também abandonou a habitual submissão aos interesses norte-americanos, diversificou suas exportações, privilegiou a integração regional, articulou-se com demais nações emergentes e passou a atuar como protagonista em todos os fóruns internacionais sempre, diga-se, contra a vontade da oposição e da mídia em geral. Por eles, teríamos avalizado a ALCA (Área de Livre-Comércio das Américas), que sacramentava o Brasil como quintal dos EUA e cujo acordo FHC deixou pronto para ser assinado em 2005. Com a economia norte-americana em frangalhos, não é difícil imaginar o que seria do país hoje se o governo Lula não tivesse brecado toda a operação.
Esses são os motivos pelos quais o Brasil é considerado, pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o país mais bem preparado para o enfrentamento da crise internacional. E esses são os motivos da alta popularidade do presidente Lula.
Os que se envergonham do que fizeram não se iludam. Nós, do PT, fazemos questão de promover esse debate. E não para "patrocinar uma volta às origens". As mudanças que promovemos no Brasil em apenas seis anos são a maior prova de que nunca nos afastamos de nossas origens e de nossos compromissos.
*Ricardo Berzoini é presidente nacional do PT
**Paulo Ferreira é secretário nacional de Finanças e Planejamento do PT*
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
A vida é tão frágil. A vida é tão rara.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Aniversário
Foi assim meu aniversário deste ano. Meus amigos fizeram uma festa surpresa na sexta-feira. Gostoso demais. Vários chopps, várias risadas. Depois saimos do barzinho e fomos em um outro aniversário. Dançamos até os pés reclamarem.
Na festa o Roberto, amigo baiano, diz: "mas o teu aniversário não é hoje. É amanhã, então "o amanhã" não pode passar em branco. Vamos fazer uma moqueca em comemoração ao teu aniversário". Prontamente começamos a pensar no dia que quase se iniciava.
Casa lotada, amigos queridos. Moqueca maravilhosa, cerveja gelada, música baiana, conversas, risadas, beijos e abraços.
A Baianidade Candanga representada, 13 estados, uns dez baianos, mais de 50 pessoas. Lá pelas tantas o Roberto, presidente da baianidade candanga, começa o discurso da noite. E me empossam Diretora da Embaixada Farroupilha da Baianidade Candanga. Quanta honra.
Domingo fomos no show do Paralamas do Sucesso. Só Brasília para proporcionar estas coisas. Show lotado e gratuito. Depois do show, para arrematar, fomos no sambão da AABB. Samba e samba e um aniversário muito comemorado, animado e muito gostoso.
Obrigada amigos!Obrigada!
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Até parece que é favor
Nos tratam como se "tanto faz, tanto fez" se estamos alí ou não, pois se não estivermos haverá outro cliente para usar os serviços. Assim dá até vontade de desejar que feche o tal buteco.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Saber Voar
Sonhar faz a vida mais feliz
as estrelas que não posso tocar
Estão tão perto estão no teu olhar
Cantar que bom quando é pra ti
Ver teu sorriso também me faz sorrir
Ó estrela não deixe de brilhar
Mesmo que tão longe sei que ela está lá
E mesmo que eu não te veja
Posso sentir quando pensa em mim
É como não ver o sol
Mas ter certeza que está lá
Transformando a noite em dia
Tristezas em alegria
E aquilo que era vazio
Foi embora pra não voltar mais
Queria saber voar
Pra lá do alto poder ver você
Te ver sorrir te ver sonhar
Coisas lindas quero te dizer
E se um anjo encontrar
Eu vou pedir pra ele te proteger
Ó estrela que me faz enxergar
Que a vida é linda de viver
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Que assim seja
Este domingo fui visitar meu pai no Centro de Recuperação, onde está internado desde o início do mês, e a tarde teve a despedida de um interno que finalizava o tratamento. Muitos depoimentos, muita emoção e muitos gritos de "Glória a Deus".
Às vezes me questiono se acredito realmente em Deus e se ele realmente existe. Mas o que sei é que de alguma forma a crença em algo superior faz com que os homens mudem, mudem a postura frente à vida. Ou, ao menos, parece que dá mais força pra seguir em frente. Fica mais leve o peso de tudo.
Não sei. O que sei é que entreguei nas mãos de Deus e seja o que Deus quiser. Se assim ele existir, tomara, rezo, penso, oro, que ele queira que dê tudo certo.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Cada povo tem o governo que merece
O que não podem negar é que o PT deixou boas heranças: R$ 138,6 milhões para as obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o que inclui projetos de infra-estrutura, mexer no tão esquecido Arroio Cadena - que se transformou, ao longo dos anos, em um esgoto aberto entre casas e crianças-, construção de casas populares, regularização fundiária, salário dos funcionários em dia, Centro de Eventos, Complexo Poliesportivo, Pronto Atendimentos novinhos, entre outros.
Foram oito anos vitoriosos, eu tenho orgulho de ter participado da gestão da Frente Popular que encerra o seu ciclo em dezembro deste ano.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
O Analfabeto Político
Posto aqui um texto muito conhecido de Bertolt Brecht, texto oportuno para contribuir nas reflexões a 5 dias das eleições municipais.
Ontem conversava com o meu irmão e dizia a ele que deveria ser considerado crime o incentivo ao voto branco. Foi tão difícil termos o direito ao voto garantido. Nós mulheres e negros foi mais suada ainda a conquista. Temos é que fazer campanha para o nosso candidato. Para o candidato que acreditamos que seja honesto, que irá realmente nos representar, que irá lutar pelos nossos direitos e anseios.
Quando dizem: "vou votar no menos pior". Aí está uma razão para incentivar novas candidaturas, novos nomes. Tem tanta gente boa na escola, na administração pública, na vizinhança, colegas de trabalho, enfim.... são estas pessoas que precisam se candidatar.
Há de depararmos com pessoas honestas e que honrem o nosso voto e a nossa representação.
"O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais."
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Com Lula, tudo bem. Com o PT, também. Não é hora de aventuras.*
A nova frase da campanha de Alckmin, em São Paulo, afirmando que' com Lula tudo bem, o problema é o PT', guarda inequívoca similitude com alguns intelectuais que asseguram que há necessidade de se reconstruir a esquerda, por conta de uma suposta cooptação de movimentos sociais e da militância por parte do governo petista. Há um tipo de análise da consolidação do sistema político-partidário brasileiro que, por operar no campo estéril da lógica binária, impossibilita a compreensão da dinâmica dos partidos, seus movimentos contraditórios, suas crises e recuperações. É um tipo de raciocínio que, esbarrando em oposições excludentes, não consegue avançar para além dos sofismas, tanto à direita quanto á esquerda.
O protagonismo do Partido dos Trabalhadores incomoda tanto o campo conservador que, há anos, sentencia o fim do seu capital político, quanto certos setores de uma esquerda que mescla, em doses desiguais, oportunismo e ingenuidade.
A nova frase da campanha de Alckmin, em São Paulo, afirmando que' com Lula tudo bem, o problema é o PT', guarda inequívoca similitude com alguns intelectuais que asseguram que há necessidade de se reconstruir a esquerda, por conta de uma suposta cooptação de movimentos sociais e da militância por parte do governo petista. Judicativos, asseveram que é necessário que alguém precise continuar dizendo que a combinação de um modelo excludente com políticas compensatórias não pode ser o projeto de uma esquerda séria. O problema aqui não padece apenas de incapacidade de análise de conjuntura, mas de uma inacreditável perda de memória do passado recente.
É bom recordar que o Partido dos Trabalhadores surgiu rompendo duas tradições: não nasceu dentro do Estado ou por iniciativa dele. Pelo contrário, sua criação se dá contra o aparato estatal e possibilita uma inédita articulação entre a política e a questão social. Foi a primeira experiência bem-sucedida de uma organização que, ao contrário de conhecidos arranjos, não nasceu de cima para baixo, mas da auto-organização da classe trabalhadora, impulsionada pela esquerda católica e por uma parcela expressiva dos que participaram da luta armada contra a ditadura militar.
Mudanças de curso, necessárias para se adequar ao capitalismo pós-industrial, não configuram perda de identidade ou efetividade política. Quem não consegue compreender a diferença entre o atual governo e o anterior no que diz respeito às prioridades na utilização do poder político e fiscal do Estado, deve atribuir a popularidade do presidente a um fenômeno que mistura a dimensão do carisma com uma perda generalizada de consciência política. E isso nada mais é que indigência analítica movida por má-fé.
Imaginar que o PSOL, nascido de uma dissidência parlamentar, pudesse se constituir em um real espaço de construção dos muitos embates que a classe trabalhadora tem pela frente, só revela o perigo que o desejo, quando confundido com a realidade, pode trazer. É a demonstração cabal de como um sonho - de gente, diga-se, muitas vezes bem intencionada – pode se transformar no seu oposto. Em um udenismo que não ousa dizer o nome. 'Uma falsificação' que se apresenta como 'trincheira',' lugar de resistência.'
E o que dizer do tucanato? Outra dissidência parlamentar que, sem base sindical ou uma história de luta de seus quadros mais orgânicos, se apresentou nos anos 1980, como a 'social-democracia brasileira'. Chegando ao poder, sucateou o patrimônio público, apostou em um ambiente institucional em que o Estado garantiria a 'expectativa racional' dos possuidores de riqueza.
Vamos, de uma vez por todas, demarcar o que é o campo democrático-popular. Dele fazem parte o PT, o PC do B, PDT e PSB. O restante, em um sistema partidário cada vez mais estabilizado, está no pólo oposto, como linha auxiliar do neoliberalismo do PSDB. Com Lula, tudo bem. Com o PT, também. Não é hora de aventuras.
* Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Observatório da Imprensa.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
A gente também faz cinema
Lembro que em 2003 fazíamos, nós do Movimento Estudantil da UFSM, uma manifestação no Santa Maria Shopping porque o filme "O homem que copiava", de Jorge Furtado, ficou apenas dois dias em cartaz. Conversamos com a gerente das salas de cinema e ela argumentou: "Ninguém vem assistir filme brasileiro, o povo gosta de coisas de Hollywood".
Realmente o público não tinha prestigiado o filme brasileiro. Porém, as sessões não lotavam também com o "Homem-Aranha" e nem com as outras bobagens que passava na época naquelas salas. Tanto é verdade que as salas de cinema de Santa Maria chegaram a fechar as portas por vários meses no ano passado.
Hoje o cinema brasileiro é mais produzido, o áudio e as imagens são melhores e o roteiro é mais elaborado. Também, hoje se tem mais incentivo à produção cultural do que há oito anos atrás e isso é mais que verdade.
Em 2003 também foi o ano que "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, chegou ao quase Oscar. Cheguei a participar de um debate acalorado na Universidade de Udine (Itália) sobre filmes estrangeiros e um dos mais polêmicos era o nosso brasileirinho.
O que mais gosto é que os filmes fogem um pouco dos romances e das elites mostradas nas nossas novelas e retratam um pouco mais da realidade brasileira. Mas estas sim são famosas e admiradas em várias partes do mundo. Em Cuba já passou "A próxima vítima" , "Quatro por quatro" e outras tantas e são mais bem quistas que as mexicanas (que são muito aquém das nossas) que passam no Brasil.
Hoje a gente já consegue escutar: "vamos ao cinema, está passando um filme brasileiro legal". Antes quando a gente convidava para assistir um filme brasileiro era perigo perder a cia para o filme.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
O homem lúcido
Morrerá o homem lúcido de causas naturais e em idade avançada, cercado por filhos e netos que seguirão sua magnífica aventura.
A justa lei máxima da natureza obriga que a quantidade de acontecimentos maus na vida de um homem iguale-se sempre à quantidade de acontecimentos favoráveis.
O homem lúcido que optou pela Vida, com o consentimento de Deus, tem o poder magno de alterar esta lei. Na sua vida, os acontecimentos favoráveis estarão sempre em maioria.
Texto Caldaico do VI século a.c.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Distância
Hoje recebi uma ligação maravilhosa. Amigo querido!Amado!
Tenho certeza que esta amizade é ad eterno!
Relembramos as coisas vividas, as risadas, os sorrisos, as bebedeiras, contamos nossas angustias atuais, as preocupações, os sonhos, os planos, os desejos. Gostoso demais.
Esta é uma das coisas que mais gosto, que mais tenho prazer: receber ligações de entes queridos.
Certo dia, talvez já tenha escrito algo sobre isso neste blog, eram 4horas da manhã e toca meu celular a cobrar. Acordo meio “grog” de sono e me assusto, era meu irmão me ligando. Problema: foi o que pensei que fosse.
Atendo e ele diz: “Mana, é só pra te dizer que te amo e que estamos aqui eu e a Dani tomando uma cerveja e lembrando de ti! Queríamos que tu estivesse com a gente!”.
A felicidade foi tamanha que devo ter dormido a noite toda com um sorriso no rosto.
Nesta mesma semana meus amigos de Santa Maria me ligaram a noite: “Jê, estamos todos aqui escutando uma MPB e tomando uma cervejinha!Está tocando a tua música e lembramos de ti! Só falta tu!”
Tem coisa melhor que isso?Não! Ou melhor, tem sim. Melhor que sentir saudades e escutar que sentem a nossa falta é matar a saudade de todos.
Saudades, saudades, saudades!Saudades dos meus amigos de longe!!!
E agora?
Mas e se fosse algo urgente?e se tivesse morrido alguém? Ou alguém-querido estivesse precisando de ajuda?
Enfim, retorno no dia seguinte. Preocupação confirmada. É de ajuda que precisa.
Ligo, converso, pede ajuda, choro e choro, palavras de consolo, palavras de carinho, pedidos de desculpas, soluços, silêncio, então: “vêm pra cá?”.
Desligo o telefone, caio no choro. E se? E se? Mas e se?E agora?
Será que não vou me arrepender depois?Será que vou conseguir? Será que dou conta?
Várias perguntas sem respostas!
Olhos molhados, mente a mil, mãos que tremem, coração que aclama, que aperta, que torce, que reza, que espera, que acredita, que tem fé.
Noite mal dormida, sono que não vem. Pensamento nas tantas possibilidades, soluções e principalmente no problema.
Passado uma semana, acordo confiante. Vai dar certo. Vai ser difícil? Talvez!Mas vai dar certo!
Se não fosse para dar certo com certeza não teria tocado meu celular aquela noite.
Fale Conosco
Estas dúvidas muitas vezes são inocentes, para não dizer, óbvias, outras intrigantes, outras renovadoras, outras inovadoras e ainda tem aquelas engraçadas e até umas revoltantes se apresentam.
Uma vez lendo aqueles e-mail’s/piadas enviadas por amigos, dei muita risada quando o cara contava sobre as visitas e assessorias técnicas que prestava na área de informática.
Esta semana mudei de sala e tiveram que configurar meu computador novamente na impressora. Já tinham configurado e eu na correria do cotidiano do trabalho não conseguia imprimir. Chamei o técnico de maneira “urgente”, como quase todos os e-mails’s que leio e respondo do Fale Conosco.
Chega o técnico em minha sala, liga a impressora e me solicita para “tentar” imprimir novamente. Me senti dentro da piada contada pelo técnico do e-mail recebido por amigos.
Nestas horas a gente percebe o quão boba, desligada ou, porque não dizer, ignorante que podemos ser. Ignorante no sentido de ignorar, de não ter conhecimento da questão, não no sentido de ser estúpido.
Hoje li um e-mail de um senhor do norte e ele pedia urgentemente por informações que já estão disponíveis no site do GTE (Grupo de Trabalho Eleitoral do Partido dos Trabalhadores) há meses. Ele escrevia vosseis para vocês, veriadoura para vereadora, mandaci para mandassem, acina para assina. Confesso que dei risada de seus erros e depois me envergonhei por ter rido da simplicidade do Senhor de 73 anos.
E neste complexo todo de tecnologia e internet a gente vai tentando mudar o mundo.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Quero o cheiro de fruta madura!
Ponto para a pontuação!
Show da língua portuguesa!
Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta.Escreveu assim:"Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta Do padeiro nada dou aos pobres."Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga aConta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga aConta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez estainterpretação:Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga aConta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Moral da história:'A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos sua pontuação.E isso faz toda a diferença... '
terça-feira, 3 de junho de 2008
Saudades a gente só tem de quem a gente gosta!
Cuidado com seus desejos: eles podem se realizar!
A gente comenta que quando acontece alguma coisa ruim vem várias juntas. Quem sabe....
Quem sabe também quando acontece algo de bom, venha uma cadeia de momentos bons juntos. Talvez seja porque estejamos mais receptivos a coisas boas ou ruins.
Quarta-feira retrasada, por exemplo, foi repleta de bons motivos para serem comemorados.
Estávamos fechando os últimos detalhes para o I Congresso Nacional da Juventude do PT. Correria Geral!!!
Não bastasse isso peguei meu carro novo, comprado na segunda-feira anterior, e fui assinar o contrato com a imobiliária, iria me mudar no outro dia! Na correria da organização de um evento nacional, fazer uma mudança seria o pesadelo para qualquer um.
Mas para quem estava com a mãe há uma semana juntinho e que poderia ter o colo tão gostoso do final do dia, isso era moleza!
A semana acabou com carro novo, apartamento novo, emprego novo, saudades da mamis minimizadas e com a nossa vitória no segundo turno com 52% dos votos.
A Secretaria Nacional da Juventude do PT é nossa!!!Nossa da CNB! Vitória suada!Suada de tanto trabalho, de tanta garra, de tanta força!
A festa da vitória foi linda!
Gritávamos:
"Meu presidente é Berzoini, minha secretária é Severine!"
"Mulher de garra, não tem igual!Severine Secretaria Nacional"
"O Sonho já chegou!Prepare uma avenida que a gente vai passar!"
"Pode tremer!Pode Tremer!Unificou a Juventude do PT"
e tantos outros gritos. A garganta que o diga!Fiquei três dias sem voz.
Bom, muito bom!dá até medo de desejar mais coisas!
P.S: Aos meus amigos que estavam reclamando que eu não estava escrevendo mais no blog, está aí os bons motivos da minha ausência virtual.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Moradores de Rua
Quanto aos vínculos familiares, o estudo também traz uma surpreendente informação: 52% dos entrevistados declararam que têm algum parente na cidade onde vivem. Destes, 34% mantêm contatos freqüentes com a família e 39% classificam como boa essa relação. Foi detectado também que 46% sempre viveram no município em que moram atualmente.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
"Palavras e transformação social"
*Sócrates Magno Torres
Camaçari – Bahia – Brasil
"As palavras sempre serão um grande meio de demonstrar as idéias, opiniões e sentimentos que temos sobre os diversos aspectos da vida. Podemos divertir, sensibilizar, argumentar, convencer, persuadir... Apenas com o uso das palavras.
A grande diferença da sedução, tal qual a propedêutica, está justamente no argumento do brilho nos olhos, no arrepio da pele. Conseguir transmitir, através de meios não verbais, a nossa paixão pelas idéias e ideais que defendemos com o uso eloqüente, ou não, da palavra é o grande desafio dos transformadores sociais.
Na caminhada vital, nos deparamos com pessoas, leituras, imagens e situações que acabam por forjar o nosso olhar para as coisas do mundo. Muitas vezes, temos o privilégio - ou magnetismo - de encontrar seres iluminados e participar de momentos históricos que fazem com que a compreensão da complexidade da vida seja bem menos dolorosa.
Quando estamos seduzidos, nossos olhos adquirem o poder de enxergar um espectro de cores muito mais vasto. Os sons, as escalas, se tornam bem mais harmônicos ou o oposto verdadeiro. A mente se converte em um ventre fértil para a procriação de novos e determinantes pensamentos.
No caso dos homens públicos, o grande perigo nestas ocasiões é justamente ser conduzido para uma clausura mental e exílio moral, depois ter a mente “lavada” por argumentos dogmáticos ou pela domesticidade e pragmatismo que caracterizam as relações de poder.
A diferença destes argumentos, muitas vezes convincentes, é a falta do fator contraditório, dialético. A ausência de uma discussão aprofundada, calcada em princípios deontonicos e de interesse coletivo, fazem com que a palavra se converta em uma retórica barata e vazia, que não se sustenta ao longo do tempo. O que seria libertário tornasse opressor e antidemocrático.
Estas diferenças são fragrantes quando procuramos diferenciar os conceitos de “multiplicadores” e “formadores de opinião”. Quando os primeiros agentes são os grandes defensores destas tais teses, o conjunto da sociedade permanece longe das decisões. O conceito de poder pelo poder emerge, eclipsando o brilho do que poderia ser uma vitória do povo, lançando um holofote individual para os que alimentam a sanha das vaidades.
Por outro lado, se buscarmos defender idéias em um ambiente aberto ás discussões, agregando cabeças pensantes e éticas, consegue-se chegar a um novo pensamento compartilhado e de maior interesse social. As idéias deixam de ter “dono”, os projetos saem do campo individual e passam a representar a síntese dos anseios da população. Desta maneira, conseguimos construir um diagnóstico mais preciso dos pensamentos e demandas da sociedade, que se encontram difusos subliminarmente no inconsciente coletivo.
O poder da palavra é inexorável. O grande desafio é construir um juízo de valor que nos proteja dos sofistas de plantão e dos que oportunistas que utilizam a boa fé das pessoas para construírem seus castelos de areia. O cidadão de bem necessita participar ativamente das transformações que lhe dizem respeito diretamente. Apenas assim, avançaremos para uma sociedade mais justa e igualitária."
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Rancho
Olhem o tamanho da família, a dieta alimentar de cada país, a disponibilidade de alimentos e a despesa com comida, em 1 semana. É chocante.
1 - Alemanha: Família Melander de Bargteheide.Despesa com alimentação em 1 semana: 375.39 Euros / $500.07 dólares
2 - Estados Unidos da América: Família Revis da Carolina do Norte Despesa com alimentação em 1 semana: $341.98 dolares
3 - Italia: Família Manzo da SecíliaDespesa com alimentação em 1 semana: 214.36 Euros / $260.11 dolares
4 - México: Família Casales de Cuernavaca Despesa com alimentação em 1 semana: 1,862.78 Pesos / $189.09 dólares
5 - Polônia: Família Sobczynscy de Konstancin-Jeziorna Despesa com alimentação em 1 semana: 582.48 Zlotys / $151.27 dólares
6 - Egito: Família Ahmed do Cairo Despesa com alimentação em 1 semana: 387.85 Egyptian Pounds / $68.53 dólares
7 - Equador: Família Ayme de Tingo Despesa com alimentação em 1 semana: $31.55 dólares
8 - Butão: Família Namgay da vila de Shingkhey Despesa com alimentação em 1 semana: 224.93 ngultrum / $5.03 dólares
9 - Chade: Família Aboubakar do campo de refugiados de BreidjingDespesa com alimentação por semana: 685 Francos / $1.23 dólares
Dá prá pensar...
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Miss Imperfeita
*por Martha Medeiros
quarta-feira, 16 de abril de 2008
O que é ser feliz?
Somente isto
Quero olho no olho,
retidão de caráter,
esperança,
alegria e
honestidade como motivo de orgulho
sexta-feira, 28 de março de 2008
Voz e Vilão trucidados
A coisa mais gostosa de fazer em Santa Maria (RS), fora estar com minha mãe e manos, é escutar uma boa mpb numa Voz e Violão. Há meses queria encontrar o "Ponto de Cinema" de Brasília.
segunda-feira, 17 de março de 2008
POA a um passo!!!!!
Agora só falta recuperar a capital gaúcha!
terça-feira, 11 de março de 2008
Me Nego
Me nego a tolerar a intimidação
Me nego a aceitar as mentiras e as calúnias
Me nego a agüentar a arrogância
Me nego a ser apática à discriminação
Me nego a deixar de ser mulher
Me nego a não ser sorridente ao menos uma vez ao dia
Me nego a perder meu sotaque gaúcho
Me nego a não lutar por tudo aquilo que acredito
Me nego a consentir as injustiças
Me nego a não ter boa vontade para ajudar alguém
Me nego não ter posição neste mundo
Me nego a não ser fiel aos meus princípios e ideais de vida
Me nego a acreditar em pessoas que uma vez foram falcatruas
Me nego a desistir dos meus sonhos
Me nego a não combater a hipocrisia
Me nego à posição de neutra em qualquer situação
Me nego a acreditar que este Brasil não pode ser uma Grande Pátria
Me nego a não ser reconhecida como brasileira
Me nego não ser apaixonada pela vida
Me nego a não ser alguém que mude as percepções sobre este mundo.
sábado, 1 de março de 2008
El Hambre es un crimen!!
Poderíamos, tranquilamente, traduzir este texto para português e trocar Argentina por Brasil. Excelente!
Ni un Pibe Menos
El Hambre es un crimen. Hay que detenerla. Sí o sí. Porque en nuestro país no faltan ni alimentos, ni platos, ni madres, ni médicos, ni maestros, faltan en cambio la voluntad política, la imaginación institucional, la comprensión cultural y las ganas de construir una sociedad de semejantes que asegure a nuestros hijos las oportunidades vitales para que puedan crecer con dignidad. Es imperativo terminar con un sistema económico -que en la mayoría de los casos- no da hijos sino hambre, que no da futuro sino Paco, que talla caricias olvidadas en cuerpos olvidados.
Niños hermosos nacen a la muerte aunque ya todos sepamos que la infancia es el principal recurso natural no renovable de nuestro país, ya que la mayoría de las capacidades humanas quedan -de alguna manera- determinadas durante los primeros años de vida cuando los niños están haciendo ahora mismo sus huesos, criando su sangre y ensayando sus sentidos.La infancia es por lo tanto la gran oportunidad de la sociedad para mejorarse a sí misma en lo biológico, en lo cultural, en lo económico, incluso en lo político.
La infancia es el terreno más fértil para sembrar inteligencia, trabajo, creatividad, justicia y democracia.Sin embargo, los niños se nos mueren de hambre por decenas cada amanecer. Se nos mueren "acabaditos de nacer" mientras los padres lloran por los días hermosos, cuando la vida era azul.
Sin una infancia sana, amasada y entera es impensable una Argentina mejor. Porque un país que mutila a sus niños es un país que se condena a sí mismo. ¿Cuánto tendrán que andar nuestros hijos pobres, para no morirse de hambre, como goteras vivas que desangra las estrellas?
Entre dolores y silencios hay una calle por donde marchan los niños hacia una primavera que se domicilia en los extremos del viento borrando de los calendarios la contribución de sangre a la acumulación capitalista.Pero nuestros PIBES vencerán porque son el golpe temible de un corazón no resuelto: Con ternura y airosos como alas.
Movimiento Nacional Chicos del Pueblo
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Mexeu com ela, mexeu comigo!
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Prévias do PT 2008
Qualquer militante petista, em busca de informações sobre as prévias partidárias, que se ponha a ler o panfleto de divulgação da pré-candidatura do companheiro Miguel Rossetto se depara com a seguinte afirmação: "Rossetto é bom de voto". A declaração está baseada nos 220 mil votos que o ex-vice-governador fez em Porto Alegre quando era postulante ao Senado em 2006.
Sem levar em conta a dimensão histórica do desempenho eleitoral dos petistas na busca por uma cadeira no senado, a declaração é uma manipulação grosseira do real. Os fatos e os dados colocam os 220 mil votos de Rossetto na capital como o pior desempenho dos candidatos do PT ao Senado desde 1990, quando Delmar Steffen atingiu 90 mil votos – num período ainda de afirmação do partido. Dali em diante, o desempenho dos petistas em busca de uma cadeira no Senado teve sucessivas melhoras na capital dos gaúchos. Raul fez 256 mil votos em 1994, Bisol 262 mil em 1998 e, comparado ao desempenho dos petistas em 2002, quando não conseguimos reeleger nosso projeto no governo do estado, a performance de Rossetto é um desastre: Emília Fernandes fez 283 mil votos e Paulo Paim conquistou 366 mil porto-alegrenses. O significado disto é a perda de um contingente de eleitores petistas que gira entre os 50 mil e 100 mil votos em 2006 em relação ao pleito anterior.
O mau desempenho de Miguel entre os eleitores não pára no comparativo com as demais candidaturas do PT ao Senado. Analisando nossas candidaturas majoritárias de 2006, novamente o pré-candidato teve o mais fraco desempenho. Enquanto Olívio venceu na capital, Rossetto não venceu e ainda fez 35 mil votos a menos que o ex-governador. Miguel também não superou Lula – que teve imensas dificuldades em fazer sua candidatura decolar na cidade e no estado. Recebeu 20 mil votos menos que o Presidente. No cenário estadual, Miguel também não conseguiu superar Lula e Olívio.
Então, o companheiro Miguel não é tão "bom de voto" como querem fazer crer seus apoiadores. Aprofundando ainda mais a análise, até como critério de justiça, temos de verificar os dados das eleições de 1994, quando Rossetto concorreu ao posto de deputado federal, pois no atual sistema eleitoral (que deve ser amplamente reformado), a eleição dos deputados e vereadores é, infelizmente, definida pela pessoalidade. Mostrando cabalmente quem é ou não "bom de voto". Naquele pleito, Miguel foi eleito com apenas 25 mil votos, sendo que apenas 7 mil destes foram conquistados entre os eleitores da capital. Recebeu menos votos que Fortunati, Esther Grossi e Clóvis Ilgenfritz em Porto Alegre.
Para efeito de comparação (levando em conta os dados da capital), a companheira Maria do Rosário, quando concorreu pela primeira vez à vereança foi mais votada que Rossetto concorrendo a Deputado Federal em 1994. Dois anos depois, Rosário, em sua reeleição para a Câmara dos Vereadores, fez 13 mil votos a mais que Miguel havia feito dois anos antes. Na seqüência, as urnas de Porto Alegre sagraram Rosário a deputada estadual do PT mais votada em 1998 e a federal petista com melhor desempenho em 2002 e 2006.
Definido o ponto. Miguel não é "bom de voto". Isto posto, resta considerar o enganoso silogismo colocado no material de divulgação de sua pré-candidatura: sendo "bom de voto", o ex-vice-governador seria o melhor para recompor a Frente Popular. Como? Que legenda partidária se aliaria a um partido que apresenta um candidato com histórica dificuldade de emplacar em Porto Alegre? Ora, os dados eleitorais estão à disposição de todos os partidos, sejam do campo democrático-popular, ou não. Portanto, nossos aliados e adversários estão bastante cientes do potencial de ambos os pré-candidatos do PT e traçando suas estratégias.
Sendo assim, não cabe a manipulação. Se basta um click para o militante acessar o site do TRE-RS e comprovar que Rosário é muito melhor de voto que o companheiro Rossetto. Também basta uma pequena avaliação histórica para o militante reconhecer em Rosário melhores condições para unir o PT e a esquerda, ao contrário do que divulgam os apoiadores de Miguel em seu material de campanha. Nossos aliados do campo democrático-popular ainda lembram que Rossetto estava à frente da política que fragmentou o partido e afastou aliados quando estávamos no governo do estado. Logo, se associarmos aos elementos expostos a maior relação com a cidade e a maior consistência programática da companheira Maria do Rosário, na conjuntura ela passa a ser a única alternativa posta ao partido para rearticularmos o campo democrático-popular, no primeiro ou no segundo turno, e reconquistar Porto Alegre.
Por fim, é bastante importante salientar que as pessoas têm os mais diferentes talentos e isto não é diferente na política. O companheiro Miguel tem virtudes e talentos inegáveis. Entretanto, a conjuntura não é favorável ao que almeja. O objetivo deste artigo foi o de restabelecer a objetividade do debate. Afinal, em 16 de março, os petistas terão de decidir nossa candidatura levando em conta, dentre outras coisas, quem realmente é bom de voto.
Márcio Tavares dos Santos
Secretário Adjunto de Juventude do PT/POA
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Reconstruindo Alicerces
Do convívio com algumas pessoas a gente aprende muitas coisas, com outras nem tanto. Tem algumas que a gente só aprende o "como não ser e como não agir".
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Altos e baixos
domingo, 20 de janeiro de 2008
A carne é fraca
Beii
vou virar vegetariana depois desta.
http://video.google.com/videoplay?docid=-6718434770864499282
Suar de prazer
Vamos substituir o vício da dor pela pedagogia do prazer porque, afinal, o que a gente quer é suar, mas suar de prazer.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Ser Feliz
Pedras no Caminho? Guardo TODAS, um dia vou fazer um Castelo
"Posso ter defeitos, viver ansioso
e ficar irritado algumas vezes,
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
sábado, 5 de janeiro de 2008
Paz sem Voz não é Paz é Medo
A Paz Que Eu Nao Quero
A minha alma está armada
e apontada para a cara do sossego
pois paz sem voz
não é paz é medo
às vezes eu falo com a vida
às vezes é ela quem diz
qual a paz que eu não quero
conservar para tentar ser feliz
as grades do condomínio
são para trazer proteção
mas também trazem a dúvida
se não é você que está nessa prisão
me abrace e me dê um beijo
faça um filho comigo
mas não me deixe sentar
na poltrona no dia de domingo
procurando novas drogas
de aluguel nesse vídeo
coagido pela pazque eu não quero
seguir admitindo
Composição: Marcelo Yuka
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Paz
Religião por Religião
Até que um dia uma amiga minha me convidou para a Beatificação da Madre Teresa em Roma. Foi dia 19 de outubro de 2003, bem cedo e depois de muita cerveja em comemoração ao meu aniversário na cidade romana.
Confesso que aceitei o convite muito mais para conhecer a capital Italiana do que pelo evento tão esperado por milhares de fiéis.
Chegamos em Roma bem como diz o ditado: "quem tem boca vai a Roma". De carro, com um mapa na mão e alguns amigos fomos nos informando até chegar na cidade eterna.
Nunca imaginei participar de um acontecimento envolta de tantos fiéis, eram mais 400 mil pessoas lotando a Praça San Pietro.
Também nunca tinha imaginado ver o Papa tão de perto e me emocionar tanto vendo ele a meio metro de meus olhos.
O Papa João Paulo II tinha seu carisma especial realmente. E não foi a toa que Madre Teresa de Calcutá ganhou o Prêmio Nobel da Paz há quase trinta anos atrás. Ela nunca participou de manifestação contra a Guerra, somente a Favor da Paz. É.....temos muito que aprender ainda, inclusive com os católicos.
Viva a Vida
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Exemplo de Simplicidade
A foto do post abaixo me lembra muito meu avô paterno.
Cigarrinho de palha, simplicidade no modo de viver e sabedoria no uso das palavras certas para dar conselhos aos netos.
Até o tempo do dia seguinte o véio acertava.
Amado demais, querido demais
Saudades......
Que Deus o tenha!
Simplicidade
Em Brasília as pessoas não podem ser mais frias e individualistas, reafirmei isso nestas minhas férias, passadas no Rio Grande do Sul.
No Encontro de Cidades Integradas do Mercosul passei a semana correndo, andando e percorrendo os corredores do Hotel Itaimbé em Santa Maria. Além de ficar resolvendo os pepinos do evento tinha que olhar nos olhos das pessoas, dar um sorriso ou acenar com a cabeça para cada pessoa que passava por mim.
Não, não estou reclamando.
Pelo contrário, talvez isto tenha sido um dos motivos que me deu força pra resolver as bombas que apareciam. Parece que cada aceno estimulava, motivava e passava boas energias.
Então fui passar o final de ano numa praia na Lagoa dos Patos. Foi gostoso relembrar as férias que passava no local junto com minha família quando era bem pequeninha -praia linda e tranquila para crianças. A pureza está na pessoas também, pessoas simples.
Chegando de carro, percorremos alguns quilometros de estrada de chão e a cada pessoa que passávamos pela estrada tínhamos que levantar a mão para retribuir os cumprimentos de boas- vindas.
É, talvez seja o ritmo da cidade, o pouco movimento ou a "calmaria" que faz com que as pessoas sejam mais acolhedoras em cidades pequenas.
Não troco Brasília por nenhuma cidade do interior, mas foi muito bom sentir este calor humano de novo.
Futuro Melhor
De todos os comerciais que vi e de todos os e-mail de Feliz Ano Novo que recebi, este é o mais bonito!
http://www.youtube.com/watch?v=1dzjMgXQ_KM
"Maximinize as energias
renove o estoque de sorrisos
canalize os bons pensamentos
use o marketing do amor
abrace mais
beije os seus amores
lute pela felicidade plena
e por um futuro melhor
e agradeça sempre por estar neste mundo"