Esta semana fui duas vezes ao cinema. Quando comecei a ver "Os Desafinados", de Walter Lima Júnior, pensei: "vou escrever algo sobre as maravilhas que estamos produzindo". Apesar do filme não fazer jus a muitos elogios e muito menos o "Linha de Passe", de Walter Salles, fico feliz por estarmos muito mais preparados para disputar "Oscars" e, mais ainda, por estarmos produzindo cultura com qualidade.
Lembro que em 2003 fazíamos, nós do Movimento Estudantil da UFSM, uma manifestação no Santa Maria Shopping porque o filme "O homem que copiava", de Jorge Furtado, ficou apenas dois dias em cartaz. Conversamos com a gerente das salas de cinema e ela argumentou: "Ninguém vem assistir filme brasileiro, o povo gosta de coisas de Hollywood".
Realmente o público não tinha prestigiado o filme brasileiro. Porém, as sessões não lotavam também com o "Homem-Aranha" e nem com as outras bobagens que passava na época naquelas salas. Tanto é verdade que as salas de cinema de Santa Maria chegaram a fechar as portas por vários meses no ano passado.
Hoje o cinema brasileiro é mais produzido, o áudio e as imagens são melhores e o roteiro é mais elaborado. Também, hoje se tem mais incentivo à produção cultural do que há oito anos atrás e isso é mais que verdade.
Em 2003 também foi o ano que "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, chegou ao quase Oscar. Cheguei a participar de um debate acalorado na Universidade de Udine (Itália) sobre filmes estrangeiros e um dos mais polêmicos era o nosso brasileirinho.
O que mais gosto é que os filmes fogem um pouco dos romances e das elites mostradas nas nossas novelas e retratam um pouco mais da realidade brasileira. Mas estas sim são famosas e admiradas em várias partes do mundo. Em Cuba já passou "A próxima vítima" , "Quatro por quatro" e outras tantas e são mais bem quistas que as mexicanas (que são muito aquém das nossas) que passam no Brasil.
Hoje a gente já consegue escutar: "vamos ao cinema, está passando um filme brasileiro legal". Antes quando a gente convidava para assistir um filme brasileiro era perigo perder a cia para o filme.
Lembro que em 2003 fazíamos, nós do Movimento Estudantil da UFSM, uma manifestação no Santa Maria Shopping porque o filme "O homem que copiava", de Jorge Furtado, ficou apenas dois dias em cartaz. Conversamos com a gerente das salas de cinema e ela argumentou: "Ninguém vem assistir filme brasileiro, o povo gosta de coisas de Hollywood".
Realmente o público não tinha prestigiado o filme brasileiro. Porém, as sessões não lotavam também com o "Homem-Aranha" e nem com as outras bobagens que passava na época naquelas salas. Tanto é verdade que as salas de cinema de Santa Maria chegaram a fechar as portas por vários meses no ano passado.
Hoje o cinema brasileiro é mais produzido, o áudio e as imagens são melhores e o roteiro é mais elaborado. Também, hoje se tem mais incentivo à produção cultural do que há oito anos atrás e isso é mais que verdade.
Em 2003 também foi o ano que "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, chegou ao quase Oscar. Cheguei a participar de um debate acalorado na Universidade de Udine (Itália) sobre filmes estrangeiros e um dos mais polêmicos era o nosso brasileirinho.
O que mais gosto é que os filmes fogem um pouco dos romances e das elites mostradas nas nossas novelas e retratam um pouco mais da realidade brasileira. Mas estas sim são famosas e admiradas em várias partes do mundo. Em Cuba já passou "A próxima vítima" , "Quatro por quatro" e outras tantas e são mais bem quistas que as mexicanas (que são muito aquém das nossas) que passam no Brasil.
Hoje a gente já consegue escutar: "vamos ao cinema, está passando um filme brasileiro legal". Antes quando a gente convidava para assistir um filme brasileiro era perigo perder a cia para o filme.
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