segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Até parece que é favor

Eu fico impressionada com a indiferença do atendimento nos serviços de Brasília. Nos tratam como se fizessem algum favor para nós "deixando" a gente sentar no barzinho ou se hospedar no melhor hotel da cidade, como se não pagássemos o preço.

Nos tratam como se "tanto faz, tanto fez" se estamos alí ou não, pois se não estivermos haverá outro cliente para usar os serviços. Assim dá até vontade de desejar que feche o tal buteco.

Hoje desabafei. Fazia muito tempo (muito mesmo) que não brigava com vontade com alguém. E isto nos faz bem também. Quem disse que só alegria traz felicidade?

Sou "briguenta" por natureza. E gosto muito disto em mim. Sinto falta quando fico muito tempo sem reclamar os meus direitos ou sem ter que demarcar posição sobre algum assunto.

Semana passada cortaram a luz da minha casa. A minha indignação foi tamanha, pois (muito mais graças ao meu trabalho do que à Deus) pago todas as minhas contas em dia. TODAS.

Além disso, paguei a dita conta atrasada (de 2007 e que nem sei de quem era) e solicitei a CEB - nossa CEEE gaúcha - para religar a luz.
Cheguei tarde em casa, como rotineiramente chego. E nem ventilador pude ligar. Acordei cedo, cheguei tarde.... Resumindo findaram-se três dias e os meus "congelados" boiando em água.

Depois descobri que os funcionários da CEB tinham religado a luz, mas o que estava com problema desta vez era o disjuntor. Não me interessa, dizia eu para a dona da Imobiliária. Não é problema meu. O que sei é que perdi tudo o que tinha na geladeira. O pior foi limpar tudo e suportar o cheiro de podre invadindo o ambiente.

No mínimo quero ressarcimento dos congelados, ora bolas. Quinze minutos desabafando - e ouvindo desaforo de gente que presta serviços - pra depois me ressarcirem o mínimo que gastei.

Que bom. Pelo menos fiquei mais leve, eram tantas as críticas que queria fazer à imobiliária.

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