Tenho pensado muito em uma amiga que dizia que um dos meninos que ela ficava só aparecia no fevereiro de cada ano. Ela o chamava de síndrome de fevereiro.
Minha relação com o dito mês também tem muitas histórias para contar.
Minha tatuagem, meus pircings na orelha (na parte escafa e trago) e no umbigo foram feitos/colocados cada um em um fevereiro distinto.
Foi em fevereiro que participei da Universidade Solidária, que entrei pela primeira vez em um avião, que vi os Rolling Stones na beira mar de Copacabana no Rio de Janeiro, que passei minhas melhores férias ao lado da minha família paterna, que conheci primos e revi outros, que fiz uma viagem espetacular pelo litoral do Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro acampando com minha mãe e meus irmãos em cada praia que desse vontade, que conheci Floripa, Imbé, Torres, Capão, Aracaju, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, que conheci Pesquiera (Itália), que comi o primeiro churrasco e maionese com batata durante o intercâmbio (quem já ficou sem sabe a saudade que dá), que refiz a minha mala para voltar ao meu país amado e tantas outras coisas gostosas que fiz na vida.
Claro, óbvio que se fossemos lembrar de cada coisa que fizemos em janeiros ou marços da vida a lista também seria grande, porém, por fevereiro eu tenho uma adoração especial. É mês de férias (nem sempre), é mês de carnaval, de verão, de praia.
Amo fevereiro. É também o mês previsto para futuras, grandes e boas mudanças. E quem não gosta de delas?
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