Realmente o privilégio deste mundo é ter amigos! Posso dizer que de norte a sul tenho amigos..
terça-feira, 31 de julho de 2007
Quero Fulô de Quixabeira
31 de julho
Não poderia passar por esta data e não deixar um post sobre o dia 31 de julho, Dia Internacional do Orgasmo (é comemorada a oito anos e foi criada em Londres).
domingo, 29 de julho de 2007
Riscos
Rir é correr o risco de parecer tolo .
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas devemos correr os riscos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem .
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre !
A companhia perfeita
Arrumei a cama, fiz almoço (muito gostoso por sinal!claro que era massa!meu prato preferido!), lavei a roupa da semana (estou realmente prendada!) e almoçando pensava sobre a solidão.
Certa vez cheguei a falar para alguns amigos, em uma mesa de bar, para nunca me deixarem ir a um buteco beber sozinha. Acho triste a cena...ver alguém que bebe sozinho. O ato de beber, pra mim, é reunião com os amigos!se não, não tem censo algum. Claro que nestas reuniões, às vezes, tem assuntos tristes, quem não fala sobre mágoas com os amigos, mas o motivo aí é o ombro-amigo. "Caum, caum", mas, eu nem cerveja nem vinho gosto de beber sozinha..a não ser que esteja na depre meesmo.
Pensando, pensando sobre a vida, comecei a comparar a minha estada em Brasília com o meu intercâmbio na Itália.
Muitas semelhanças, muitas mesmo, como: saudade de casa, independência latente, decisões rápidas e sozinhas e a autoanálise muito, mas muito presente.
Lá sim eu bebia sozinha!Ia para o Castelo, que ficava a uma quadra da minha casa, levava uma garrafa de cerveja ou vinho e bebia sozinha!pensava, pensava muito na vida!
Mas, ainda no almoço de hoje, percebi que gosto da minha companhia. Uma tarde sozinha é gostoso. Acho que eu nunca tinha me dado conta de como gosto de mim e da minha cia.
Que bom!uma bela descoberta!
Diálogo do medo da solidão
No balanço duas crianças brincavam e uma pergunta:
- Me balança??
- Com uma condição!
- Qual?
- Me promete que neste vai-e-vem em todo "Vai" você "Vem"?!?
Eu sempre disse que o maior medo do mundo é a solidão!
sábado, 28 de julho de 2007
Privilégio é ter amigos
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Prefiro a noite
"Não basta deixá-las falar!Tem que escutá-las!!!"
Oh lugar sonhado.......
fui ao Itamaraty num Seminário sobre a contribuição da sociedade civil organizada para a integração da União Européia e do Mercosul. "Bem o meu chão" eu diria para poderem realmente me chamar de gaúcha.
Lá estavam representados organizações de toda a europa e mercosul.
Escutei algumas intervenções muito interessantes, algumas "confrontantes" como a de um Bispo* do Cáritas que disse que o Brasil, tendo seus mais de cinco mil e quinhentos municípios, perdia em organização social para a França, que tem mais de trinta e seis mil e seiscentos municípios, alegava que era exatamente por causa da divisão, pois quanto mais dividido mais fácil de se organizar em grupos menores.
Então alfineta um representante do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, afirmando que não basta o povo se mobilizar, nem mesmo se organizar em grupos, se nem mesmo os governos ditos populares dão o real espaço a estes, e que não os possibilita realmente interferir nas políticas públicas e até mesmo na integração internacional.
Fala então a Presidenta do Capítulo Brasil do Fórum de Mulheres do Mercosul, Emília Fernandes, que não basta os homens deixarem as mulheres falar, há a necessidade de escutá-las e deixá-las ocupar os seus espaços que por direito temos, tanto no meio público quanto no privado.
* mesmo sabendo o nome exato das pessoas, não os direi para não dizerem que coloquei palavras na boca de ninguém, apesar de estar sendo leal às suas palavras.
Saudades de Santa Maria
Saudades da minha mãe, manos e amigos, que graças ao MSN, Skype e telefone estão sempre presentes no meu dia-a-dia, saudades também dos bares de Santa Maria. Estes sim não tem como matar a saudade de longe ou virtualmente. Em Brasília, apesar de a cidade ser maior e ser a capital Brasileira, não há tantos barzinhos com música ao vivo e uma boa música popular brasileira, bem tocada e cantada, não se encontra tão facilmente e por tão bom preço (saudades do couver de três ou cinco pila).
Mas voltando as experiências santa-marienses, lá, durante uma semana, estiveram europeus e mercosulenses (neologismo e aí??entende-se: pessoas do mercosul) "aprendendo" como se faz participação popular. Vieram de tão longe para aprender com o sub-desenvolvido, melhor dizendo, com o país em desenvolvimento chamado Brasil, como se abre espaço para a sociedade civil organizada.
Depois de uma semana falando e refletindo sobre participação popular, eis que começa a III Feira de Economia Solidária do Mercosul. A cada ano mais linda, maior, e mais entusiasmante, o maior palco da economia popular, social e solidária deu o seu show em 2007.
A cada ano mais organizada e mostrando à sociedade que é possível sim uma outra economia, que a autogestão é viável e que a reorganização dos povos e grupos excluídos da dita sociedade civilizada não é mais uma utopia. E já dizia José Saramago: "Utopia é uma verdade imatura".
Alí estavam grupos realmente excluídos, como índios e trabalhadores de rua (catadores de materiais recicláveis). Também estavam presentes cooperativas e representantes de empreendimentos do mundo todo, assim como autoridades da América Latina, Europa e Ásia. Passaram pelos três dias de feira mais de cento e dez mil pessoas.
Este evento sim me deixa saudades, saudades de estar mergulhada na sua organização. Mas daqui pretendo fomentar ainda mais a vontade da minha querida Irmã Lourdes de fazer um mundo melhor, mais justo e mais solidário!
sábado, 14 de julho de 2007
Emília Fernandes
Brasília tem me proporcionado muitas coisas boas. Uma das mais valiosas é estar convivendo com uma pessoa maravilhosa que é a Emília Fernandes.
É uma mulher de garra, de fibra, e isso ninguém pode negar ou não reconhecer.
Durante a sua campanha para Deputada Federal, em 2006, pude acompanhá-la de perto no pleito eleitoral. Quando chego em Brasília fui extremamente bem recebida e acolhida por esta pessoa que tanto admiro.
Um dia conversando com um amigo meu ele disse: "poiseh, a gente vê que eles (se referia a pessoas de renome, reconhecidas, políticos, artistas) são pessoas que nem a gente"
e são mesmo!!!
também chora, também ri, também fala bobagem....também tem problemas simples e problemas que todo mundo tem e que, as vezes, a gente acredita que somente nós possuímos.
E esta convivência tem me feito admirar ainda mais este ser.
tem tantos falcatruas neste mundo da política (e não só no da política, obviamente) e que o povo dá valor, considera e vota, e isto às vezes me dá vergonha de ser brasileira.