é engraçado quando um funcionário atende a gente em algum estabelecimento privado ou público e diz: "não tenho nada a ver com isso", "não é culpa minha", "a Senhora não tem que reclamar pra mim" quando a empresa ou o ente que este funcionário representa faz uma burrada (para não falar uma outra palavra de baixo calão)
Venho aqui dizer que este funcionário tem sim tudo a ver com isso. Tem toda a culpa sim, ao menos na hora em que está nos atendendo, pois representa a instituição no momento, além de ter a obrigação de satisfazer o cliente, ao menos na hora da reclamação.
Como uma Relações Públicas admito que sou muito chata e exigente com o atendimento ao público. Se um funcionário não tem nada a ver com o problema que o cliente da empresa em qual trabalha esta reclamando...o que esta pessoa ainda faz trabalhando num lugar onde não acredita nas atitudes da organização ou não as defende?
sinceramente isto vale tanto para lanchonetes e hotéis que tem um péssimo atendimento ao público aqui em Brasília, quanto para pessoas que trabalham em instituições públicas.
Se o funcionário não tem a ousadia de tentar mudar a forma de tratamento ao público interno ou externo da organização é muito complicado.
Sei que estou sendo ríspida demais...., mas cada vez que tenho vontade de pegar minhas coisas e sair porta a fora por causa de alguma injustiça que vejo no local onde trabalho (não no local atual de trabalho, ainda bem) lembro de uma frase maravilhosa de Platão que diz: "os bons que não fazem política são governados pelos maus". Governados no sentido de liderados e eu sim tenho ousadia de tentar mudar a direção de algumas atitudes daqueles que acham que são liderenças, e que muitas vezes a são.
Apesar de saber que ficamos mais vulneráveis quando expressamos nossas opiniões perante os chefes, digo que com todo o respeito e jeito espero sempre expressar minha opinião e posição sobre qualquer assunto da instuituição na qual trabalho, como fiz até hoje. É meu jeito e me sinto melhor quando as pessoas sabem a minha posição.
quinta-feira, 24 de maio de 2007
Coerência
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