segunda-feira, 9 de março de 2009

Vida Plena


Estava lendo um livro de Dalai Lama, muito ruim por sinal, mas que me fez pensar quando disse que a “verdadeira natureza das coisas é a impermanência” e que “pensando assim não ficaremos chocados com as mudanças quando elas acontecerem, nem mesmo com a morte, pois a vida é cíclica e impermanente”. Afirma que é certo que vamos morrer, só não sabemos quando, e complemento, nem como.

Eu tenho medo e um certo desconforto quando penso na morte, assim como na solidão.
Não somos preparados para morrer, nem para sermos sós no mundo. Nem parece que a morte é uma coisa natural e que faz parte do ciclo da vida. É que culturalmente pensamos somente na vida, em viver plenamente e rodeados de pessoas que queremos bem.
Eu não gosto de pensar, e nem mesmo de escrever sobre a morte. Me parece assustador, apesar de ser “líquido e certo”.

Em um capítulo do vendedor de sonhos, Augusto Cury lança algumas reflexões interessantes. Como: “o que você gostaria que fosse escrito na placa do seu túmulo, quando morresse?”

Em fases de muita felicidade e que as coisas estão dando muito certas, como a que estou vivendo agora, me dá muito medo de morrer. Numa das minhas idas para a noite do carnaval do Rio pensava exatamente nisso, a gente pode ser tão feliz e com tanta intensidade que não é justo a vida ser interrompida.

É tão bom viver....

Em meu velório não quero choros e nem velas. Quero homenagens. Quero que relatem as coisas que viveram comigo, todas as que lembrarem, não importa se boas ou ruins.

Só não se esqueçam de dizer: ELA GOSTAVA E SABIA VIVER.

3 comentários:

Anônimo disse...

Amiga,
sempre te disse que te admiro muito.
Realmente tu sabe viver.
Admiro tua coragem e ir atras das coisas que acredita.
Fran

Rogério Tomaz Jr. disse...

O Dalai Lama e as entidades que o apoiam recebem dinheiro (pesado) da CIA... apoio a luta de independencia deles, mas me pergunto muito se esse "estímulo" extra é legítimo e se ele não desvirtua a própria luta...

Rogério Tomaz Jr. disse...

e eu não quero lápide... quero virar pó e descansar no mar (possivelmente virar comida de peixe!! rsrs) ou na sombra de uma árvore...