Descobri que tenho mais de três leitores assíduos e eventuais...
Que feliz!!!!
Leiam e comentem, por favor!!!!
sexta-feira, 27 de março de 2009
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quinta-feira, 19 de março de 2009
A tumba está em festa*
Antes de falar da vitória de Maurício Funes e da FMLN, é preciso falar da Aliança Republicana Nacionalista, a Arena.
Fundada em 30 de setembro de 1981, Arena é um partido assumida e doutrinariamente de direita, que tem entre seus princípios a luta contra a “penetração ideológica e a agressão permanente do comunismo internacional”.
Arena venceu as eleições presidenciais de março de 1989 e desde então governa El Salvador. Seu candidato às eleições de 15 de março de 2009 era o engenheiro Rodrigo Ávila, ex-chefe da Polícia Nacional Civil, graduado na Academia do FBI e consultor internacional em “segurança pública”.
Arena vive e pensa com parâmetros da Guerra Fria, a tal ponto que tem um vice-presidente encarregado de “assuntos ideológicos” e um hino que proclama: “pátria si, comunismo no”. E para que não restem dúvidas sobre os métodos, lá também se diz que “El Salvador será la tumba donde los rojos terminarán".
Desde 1994, Arena vem disputando as eleições presidenciais contra a Frente Farabundo Martí pela Libertação Nacional, guerrilha que se converteu em partido político após os Acordos de Paz firmados em 1992.
O desempenho da FMLN nas eleições presidenciais foi crescente: em 1994, Ruben Zamora chegou a 26% dos votos; em 1999, Facundo Guardado obteve 29% dos votos; em 2004 Schafk Handal obteve 35% dos votos. Ao mesmo tempo, manteve uma intensa vida partidária, forte atuação parlamentar e nas lutas sociais, bem como sua atividade internacionalista.
Para as eleições de 2009, a FMLN fez um movimento extremamente ousado: decidiu lançar a candidatura de Maurício Funes, conhecido jornalista da CNN. Este gesto, seguido por outros, no terreno programático e na condução da campanha, ajudou a FMLN a ganhar o apoio de setores de centro, inclusive empresários.
Noutro cenário, esta flexibilidade talvez não resultasse na vitória. Mas no ano de 2009, a conjuntura não favorecia a direita. A administração Obama disse formalmente que governaria com quem vencesse as eleições, não repetindo a ingerência aberta e declarada praticada nas disputas anteriores. A crise econômica internacional e a onda de vitórias eleitorais da esquerda latino-americana também enfraqueceram a candidatura da Arena.
Esta conjuntura foi essencial para a derrota da direita, apesar da fortuna gasta nas eleições, apesar da campanha suja (implementada por gente ligada à direita mexicana e chilena) e apesar das fraudes cometidas no processo eleitoral.
Todas as pesquisas eleitorais, desde o início da campanha, indicavam a vitória de Funes. As duas pesquisas de boca-de-urna apontavam uma vantagem pró-FMLN que podia chegar a 8 pontos percentuais. Ao final, a esquerda venceu com 51,2% dos votos ou 68 mil votos de vantagem (de um total de 2.630.137 votantes, 1.349.142 votaram na FMLN e 1.280.995 votaram na Arena).
A diferença não foi maior por vários motivos, entre os quais a fraude, facilitada pelas características peculiares do processo eleitoral salvadorenho. O “padrão eleitoral” é composto por todos os salvadorenhos que tenham o documento unificado de identificação (a nossa carteira de identidade). Neste universo, havia comprovadamente um grande número de documentos falsos, duplicados, de pessoas que já haviam morrido, de pessoas sem domicílio conhecido, de pessoas que residem no exterior. Em segundo lugar, a votação não é feita por local de residência, mas sim por ordem alfabética (no caso, a primeira letra do sobrenome paterno), obrigando deslocamentos da população, num país onde não há transporte público e onde o voto não é obrigatório. Em terceiro lugar, a direita arregimentou eleitores em países vizinhos, a quem foram entregues documentos falsos ou de pessoas ausentes do país. Em quarto lugar, o Tribunal Supremo eleitoral é controlado pela Arena, que indicou 3 de seus 5 integrantes, inclusive o presidente.
Encerrada a votação, a direita demorou algumas horas para reconhecer a derrota. Ao faze-lo, pediu “prudência” e “sabedoria” para a esquerda, alertando que o país estava “dividido ao meio”. Esqueceram de dizer que a polarização foi a tônica da campanha da Arena, que “acusava” Funes de “comunista” e de “chavista”.
Funes não é uma coisa, nem outra. Em seu discurso de campanha, na coletiva em que proclamou a vitória e no pronunciamento que fez na festa popular da vitória, deixou claro que fará um governo de esquerda, mas adequado às condições econômicas e políticas de El Salvador. Nas várias entrevistas concedidas depois da eleição, ele também repeliu com muita tranqüilidade as seguidas tentativas de colocá-lo em conflito com a FMLN.
Como sabemos por experiência própria, os maiores desafios começam agora, especialmente a partir da posse, no dia 1 de junho de 2009.
Mas uma coisa é certa: a tumba dos vermelhos, onde estão milhares de salvadorenhos e combatentes internacionalistas que deram sua vida na luta pelo socialismo em El Salvador, está em festa. Merecida festa.
* Valter Pomar, secretário de relações internacionais do PT.
Fundada em 30 de setembro de 1981, Arena é um partido assumida e doutrinariamente de direita, que tem entre seus princípios a luta contra a “penetração ideológica e a agressão permanente do comunismo internacional”.
Arena venceu as eleições presidenciais de março de 1989 e desde então governa El Salvador. Seu candidato às eleições de 15 de março de 2009 era o engenheiro Rodrigo Ávila, ex-chefe da Polícia Nacional Civil, graduado na Academia do FBI e consultor internacional em “segurança pública”.
Arena vive e pensa com parâmetros da Guerra Fria, a tal ponto que tem um vice-presidente encarregado de “assuntos ideológicos” e um hino que proclama: “pátria si, comunismo no”. E para que não restem dúvidas sobre os métodos, lá também se diz que “El Salvador será la tumba donde los rojos terminarán".
Desde 1994, Arena vem disputando as eleições presidenciais contra a Frente Farabundo Martí pela Libertação Nacional, guerrilha que se converteu em partido político após os Acordos de Paz firmados em 1992.
O desempenho da FMLN nas eleições presidenciais foi crescente: em 1994, Ruben Zamora chegou a 26% dos votos; em 1999, Facundo Guardado obteve 29% dos votos; em 2004 Schafk Handal obteve 35% dos votos. Ao mesmo tempo, manteve uma intensa vida partidária, forte atuação parlamentar e nas lutas sociais, bem como sua atividade internacionalista.
Para as eleições de 2009, a FMLN fez um movimento extremamente ousado: decidiu lançar a candidatura de Maurício Funes, conhecido jornalista da CNN. Este gesto, seguido por outros, no terreno programático e na condução da campanha, ajudou a FMLN a ganhar o apoio de setores de centro, inclusive empresários.
Noutro cenário, esta flexibilidade talvez não resultasse na vitória. Mas no ano de 2009, a conjuntura não favorecia a direita. A administração Obama disse formalmente que governaria com quem vencesse as eleições, não repetindo a ingerência aberta e declarada praticada nas disputas anteriores. A crise econômica internacional e a onda de vitórias eleitorais da esquerda latino-americana também enfraqueceram a candidatura da Arena.
Esta conjuntura foi essencial para a derrota da direita, apesar da fortuna gasta nas eleições, apesar da campanha suja (implementada por gente ligada à direita mexicana e chilena) e apesar das fraudes cometidas no processo eleitoral.
Todas as pesquisas eleitorais, desde o início da campanha, indicavam a vitória de Funes. As duas pesquisas de boca-de-urna apontavam uma vantagem pró-FMLN que podia chegar a 8 pontos percentuais. Ao final, a esquerda venceu com 51,2% dos votos ou 68 mil votos de vantagem (de um total de 2.630.137 votantes, 1.349.142 votaram na FMLN e 1.280.995 votaram na Arena).
A diferença não foi maior por vários motivos, entre os quais a fraude, facilitada pelas características peculiares do processo eleitoral salvadorenho. O “padrão eleitoral” é composto por todos os salvadorenhos que tenham o documento unificado de identificação (a nossa carteira de identidade). Neste universo, havia comprovadamente um grande número de documentos falsos, duplicados, de pessoas que já haviam morrido, de pessoas sem domicílio conhecido, de pessoas que residem no exterior. Em segundo lugar, a votação não é feita por local de residência, mas sim por ordem alfabética (no caso, a primeira letra do sobrenome paterno), obrigando deslocamentos da população, num país onde não há transporte público e onde o voto não é obrigatório. Em terceiro lugar, a direita arregimentou eleitores em países vizinhos, a quem foram entregues documentos falsos ou de pessoas ausentes do país. Em quarto lugar, o Tribunal Supremo eleitoral é controlado pela Arena, que indicou 3 de seus 5 integrantes, inclusive o presidente.
Encerrada a votação, a direita demorou algumas horas para reconhecer a derrota. Ao faze-lo, pediu “prudência” e “sabedoria” para a esquerda, alertando que o país estava “dividido ao meio”. Esqueceram de dizer que a polarização foi a tônica da campanha da Arena, que “acusava” Funes de “comunista” e de “chavista”.
Funes não é uma coisa, nem outra. Em seu discurso de campanha, na coletiva em que proclamou a vitória e no pronunciamento que fez na festa popular da vitória, deixou claro que fará um governo de esquerda, mas adequado às condições econômicas e políticas de El Salvador. Nas várias entrevistas concedidas depois da eleição, ele também repeliu com muita tranqüilidade as seguidas tentativas de colocá-lo em conflito com a FMLN.
Como sabemos por experiência própria, os maiores desafios começam agora, especialmente a partir da posse, no dia 1 de junho de 2009.
Mas uma coisa é certa: a tumba dos vermelhos, onde estão milhares de salvadorenhos e combatentes internacionalistas que deram sua vida na luta pelo socialismo em El Salvador, está em festa. Merecida festa.
* Valter Pomar, secretário de relações internacionais do PT.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Anônimo Singular
Eu já fiz parte de uma multidão, já fui um grito completando a vaia, uma voz completando gritos de guerra no movimento estudantil...
Já fui passageiro, caminhante, apenas um número de CPF, de identidade, um número de cartão de crédito, pra alguns uma conta bancária, um nome na chamada da escola ou apenas mais um dos carros no engarrafamento
um nome na fila de espera, uma ficha na fila do banco, outro número qualquer...
um paciente, um cliente,
fui parte da massa, do povo, da galera, compus uma cultura, a minha cultura.
Fui parte do aglomerado em pleno carnaval, integrante da platéia, do público e também do público alvo.
Algumas vezes parte do show e do espetáculo.
Uma risada perdida, uma gargalhada seguida de outra mais gostosa ainda. Também fui um choro, que assistia a um drama.
Fui um sorriso, após um elogio.
Um olhar, um beijo, uma palavra de consolo e ainda uma palavra de amor..
Podemos ser tantas coisas, singulares, ímpares e também anônimos como partes de algo qualquer.
Já fui passageiro, caminhante, apenas um número de CPF, de identidade, um número de cartão de crédito, pra alguns uma conta bancária, um nome na chamada da escola ou apenas mais um dos carros no engarrafamento
um nome na fila de espera, uma ficha na fila do banco, outro número qualquer...
um paciente, um cliente,
fui parte da massa, do povo, da galera, compus uma cultura, a minha cultura.
Fui parte do aglomerado em pleno carnaval, integrante da platéia, do público e também do público alvo.
Algumas vezes parte do show e do espetáculo.
Uma risada perdida, uma gargalhada seguida de outra mais gostosa ainda. Também fui um choro, que assistia a um drama.
Fui um sorriso, após um elogio.
Um olhar, um beijo, uma palavra de consolo e ainda uma palavra de amor..
Podemos ser tantas coisas, singulares, ímpares e também anônimos como partes de algo qualquer.
Vida Plena
Estava lendo um livro de Dalai Lama, muito ruim por sinal, mas que me fez pensar quando disse que a “verdadeira natureza das coisas é a impermanência” e que “pensando assim não ficaremos chocados com as mudanças quando elas acontecerem, nem mesmo com a morte, pois a vida é cíclica e impermanente”. Afirma que é certo que vamos morrer, só não sabemos quando, e complemento, nem como.
Eu tenho medo e um certo desconforto quando penso na morte, assim como na solidão.
Não somos preparados para morrer, nem para sermos sós no mundo. Nem parece que a morte é uma coisa natural e que faz parte do ciclo da vida. É que culturalmente pensamos somente na vida, em viver plenamente e rodeados de pessoas que queremos bem.
Eu não gosto de pensar, e nem mesmo de escrever sobre a morte. Me parece assustador, apesar de ser “líquido e certo”.
Em um capítulo do vendedor de sonhos, Augusto Cury lança algumas reflexões interessantes. Como: “o que você gostaria que fosse escrito na placa do seu túmulo, quando morresse?”
Em fases de muita felicidade e que as coisas estão dando muito certas, como a que estou vivendo agora, me dá muito medo de morrer. Numa das minhas idas para a noite do carnaval do Rio pensava exatamente nisso, a gente pode ser tão feliz e com tanta intensidade que não é justo a vida ser interrompida.
É tão bom viver....
Em meu velório não quero choros e nem velas. Quero homenagens. Quero que relatem as coisas que viveram comigo, todas as que lembrarem, não importa se boas ou ruins.
Só não se esqueçam de dizer: ELA GOSTAVA E SABIA VIVER.
Eu tenho medo e um certo desconforto quando penso na morte, assim como na solidão.
Não somos preparados para morrer, nem para sermos sós no mundo. Nem parece que a morte é uma coisa natural e que faz parte do ciclo da vida. É que culturalmente pensamos somente na vida, em viver plenamente e rodeados de pessoas que queremos bem.
Eu não gosto de pensar, e nem mesmo de escrever sobre a morte. Me parece assustador, apesar de ser “líquido e certo”.
Em um capítulo do vendedor de sonhos, Augusto Cury lança algumas reflexões interessantes. Como: “o que você gostaria que fosse escrito na placa do seu túmulo, quando morresse?”
Em fases de muita felicidade e que as coisas estão dando muito certas, como a que estou vivendo agora, me dá muito medo de morrer. Numa das minhas idas para a noite do carnaval do Rio pensava exatamente nisso, a gente pode ser tão feliz e com tanta intensidade que não é justo a vida ser interrompida.
É tão bom viver....
Em meu velório não quero choros e nem velas. Quero homenagens. Quero que relatem as coisas que viveram comigo, todas as que lembrarem, não importa se boas ou ruins.
Só não se esqueçam de dizer: ELA GOSTAVA E SABIA VIVER.
terça-feira, 3 de março de 2009
O Rio de Janeiro continua ímpar
O Rio está cada vez mais apaixonante. Praias lindas, homens bonitos (e mulheres também), calor, sol, festa e carnaval.
Após um bloco de carnaval o povo resolve acabar a festa no apartamento de uma das cariocas. Chegamos no apto em Ipanema.
Lindo!!!E curiosamente decorado.
Eis que a garota abre a janela. A vista não era do corcovado, mas sim da favela do Cantagalo.
Imaginem a curiosidade da gaúcha interiorana. Fui direto para janela.
Começamos a beber e começou a brincadeira mais intelectual do carnaval.
Tínhamos que fazer mímica do nome do filme que outro ditava, os outros tinham que adivinhá-lo através dos gestos.
Beleza!
Após vááárias cervejas, vou ao banheiro.
Hilário! Na parede do banheiro, um mural de fotos dos amigos, na frente do vaso sanitário um armário antigo, com porta-retratos de fotos da família, uma cesta de chinelos havaiana e outra de livros.
2 horas da manhã: funk na favela!!!!
Vou a janela e vejo nitidamente (e sem óculos) três caras com armas na mão.
Nem lembrava que estava no Rio de Janeiro.
Após um bloco de carnaval o povo resolve acabar a festa no apartamento de uma das cariocas. Chegamos no apto em Ipanema.
Lindo!!!E curiosamente decorado.
Eis que a garota abre a janela. A vista não era do corcovado, mas sim da favela do Cantagalo.
Imaginem a curiosidade da gaúcha interiorana. Fui direto para janela.
Começamos a beber e começou a brincadeira mais intelectual do carnaval.
Tínhamos que fazer mímica do nome do filme que outro ditava, os outros tinham que adivinhá-lo através dos gestos.
Beleza!
Após vááárias cervejas, vou ao banheiro.
Hilário! Na parede do banheiro, um mural de fotos dos amigos, na frente do vaso sanitário um armário antigo, com porta-retratos de fotos da família, uma cesta de chinelos havaiana e outra de livros.
2 horas da manhã: funk na favela!!!!
Vou a janela e vejo nitidamente (e sem óculos) três caras com armas na mão.
Nem lembrava que estava no Rio de Janeiro.
Conheci a Edi
Apressada, pra variar estava atrasada, fui à primeira reunião de condomínio.
Assisti àquela baboseira e depois teses e teses sobre possibilidades para o financiamento do apartamento. Pensei: não dão ponto sem nó mesmo!!!
Finalizada a reunião, veio uma ínfima frustração..queria me mudar para o apartamento novo ainda em fevereiro.
Ok, ok! Março ainda é início de ano, mas adoro mudanças em fevereiro.
Comendo as guloseimas do coquetel oferecido pela construtora, olho uma moça supostamente conhecida.
Passou...comecei a pensar no carnaval, pois tinha que planejar algumas coisas para a viagem.
Voltando para casa, a moça me olha e pergunta: “você mora na 306 norte?”
Respondo que sim e começamos a rir.
Minha vizinha de apartamento.
Rimos, pois seremos vizinhas novamente. Mesmo tendo inúmeras opções de apartamentos em Águas Claras.
Antes que pegássemos o metrô precipitei-me e perguntei seu nome.
Maravilha!!Conheço, conversei e fiz amizade com uma vizinha! Querida que só.
Hoje fiz um bolo, se tivesse ficado bom teria levado um pedaço à Edi. Ao menos esta foi a intenção quando comecei a cozinhá-lo.
Assisti àquela baboseira e depois teses e teses sobre possibilidades para o financiamento do apartamento. Pensei: não dão ponto sem nó mesmo!!!
Finalizada a reunião, veio uma ínfima frustração..queria me mudar para o apartamento novo ainda em fevereiro.
Ok, ok! Março ainda é início de ano, mas adoro mudanças em fevereiro.
Comendo as guloseimas do coquetel oferecido pela construtora, olho uma moça supostamente conhecida.
Passou...comecei a pensar no carnaval, pois tinha que planejar algumas coisas para a viagem.
Voltando para casa, a moça me olha e pergunta: “você mora na 306 norte?”
Respondo que sim e começamos a rir.
Minha vizinha de apartamento.
Rimos, pois seremos vizinhas novamente. Mesmo tendo inúmeras opções de apartamentos em Águas Claras.
Antes que pegássemos o metrô precipitei-me e perguntei seu nome.
Maravilha!!Conheço, conversei e fiz amizade com uma vizinha! Querida que só.
Hoje fiz um bolo, se tivesse ficado bom teria levado um pedaço à Edi. Ao menos esta foi a intenção quando comecei a cozinhá-lo.
O outro ângulo das coisas
Fazia dias que não lia um livro verdadeiramente bom.
“O vendedor de Sonhos – O Chamado”
de Augusto Cury.
Está aí a dica.
Ele fala em ser humano sem fronteiras e mostra quatro princípios:
1) Acima da raça, cultura e nacionalidade. Os seres humanos estão acima das fronteiras e devem posicionar-se com o compromisso vital de proteger a espécie humana e o meio ambiente.
2) Lutar contra toda forma de discriminação e apoiar toda forma de inclusão.
3) Respeitar os diferentes.
4) Promover a interação entre povos de diferentes culturas e crenças.
2) Lutar contra toda forma de discriminação e apoiar toda forma de inclusão.
3) Respeitar os diferentes.
4) Promover a interação entre povos de diferentes culturas e crenças.
Roubam-nos a rosa e o perfume
Entro na zebrinha (microônibus de Brasília) e no volante uma mulher bonita, loira, olhos azuis e toda maquiada.
A atenção com os passageiros era de dar inveja a qualquer motorista com décadas de direção.
Um senhor acena para o ônibus, a moça pára e diz: não, senhor!Aqui o seu direito não é garantido.
Perguntei o porquê dele não poder entrar. E ela me diz: a empresa não aceita passe livre. Não temos como controlar quantas pessoas utiliza o transporte gratuitamente, portanto não podemos deixar ninguém embarcar.
É. Ainda não está garantido o direito em todos os espaços e, se deixarmos, aos poucos vão tolhendo os que estão conquistados.
A atenção com os passageiros era de dar inveja a qualquer motorista com décadas de direção.
Um senhor acena para o ônibus, a moça pára e diz: não, senhor!Aqui o seu direito não é garantido.
Perguntei o porquê dele não poder entrar. E ela me diz: a empresa não aceita passe livre. Não temos como controlar quantas pessoas utiliza o transporte gratuitamente, portanto não podemos deixar ninguém embarcar.
É. Ainda não está garantido o direito em todos os espaços e, se deixarmos, aos poucos vão tolhendo os que estão conquistados.
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