Esta semana estava vindo para o Plano, diria centro, se estivesse em outra cidade, e um mendigo se atravessa na frente do carro. Quase atropelo o homem.
Na velocidade que eu vinha, com certeza os danos seriam grandes se eu tivesse pego o andarilho.
Me assustei. E depois comecei a pensar no desastre que seria se eu tivesse mesmo atropelado o ser.
Ai lembrei de uma conversa que tive com um pedreiro em um ônibus na volta de uma tarde de veraneio no Rio de Janeiro.
Estava eu e minha mãe voltando da Barra da Tijuca, depois de um lindo dia de sol. Depois de horas de descanso, de praia e de sonhos. Pensava eu: "bem que eu poderia ter um apartamento nesta praia". É verdadeiramente uma das praias mais lindas do Rio de Janeiro.
Voltando para casa, senta ao meu lado um garoto mais ou menos da minha idade. Na conversa, que se iniciava sobre a cidade do Rio de Janeiro, ele me contava também um pouco da sua história, da sua profissão, da sua rotina e de seus filhos. Lá pelas tantas me pergunta se eu já tinha subido ao morro, onde ele morava, e se já tinha participado de algum Funk no morro.
Disse que nunca tinha ido e ele começou a me contar como era a aventura.
Contou que faziam grupos e que se digladiavam no meio do funk.
Perguntei se ele não tinha medo de morrer, então ele me responde: "Moça, pobre nasceu pra sofrer ou pra morrer. Às vezes nem é tão ruim morrer, se for viver neste mundo de perdição."
Senti muita mágoa e desilusão na fala dele.
Ai perguntei sobre os seus filhos e ele me disse que a vida melhorou quando teve os filhos. Ao menos agora ele tem algum motivo pra ir trabalhar e para viver. Por mais que os filhos tenham lhe trazido mais responsabilidade e preocupação aos seus 23 anos.
Será que pobre nasceu só pra sofrer ou para morrer? não acredito nisso.
Mas quando vi a face do homem que quase atropelei, ele estampava uma tranquilidade de se espantar. Parecia que tanto fazia se eu atropelasse ele ou não.
Mas talvez ele possa ter pensado: "abram alas que estou passando".
Na velocidade que eu vinha, com certeza os danos seriam grandes se eu tivesse pego o andarilho.
Me assustei. E depois comecei a pensar no desastre que seria se eu tivesse mesmo atropelado o ser.
Ai lembrei de uma conversa que tive com um pedreiro em um ônibus na volta de uma tarde de veraneio no Rio de Janeiro.
Estava eu e minha mãe voltando da Barra da Tijuca, depois de um lindo dia de sol. Depois de horas de descanso, de praia e de sonhos. Pensava eu: "bem que eu poderia ter um apartamento nesta praia". É verdadeiramente uma das praias mais lindas do Rio de Janeiro.
Voltando para casa, senta ao meu lado um garoto mais ou menos da minha idade. Na conversa, que se iniciava sobre a cidade do Rio de Janeiro, ele me contava também um pouco da sua história, da sua profissão, da sua rotina e de seus filhos. Lá pelas tantas me pergunta se eu já tinha subido ao morro, onde ele morava, e se já tinha participado de algum Funk no morro.
Disse que nunca tinha ido e ele começou a me contar como era a aventura.
Contou que faziam grupos e que se digladiavam no meio do funk.
Perguntei se ele não tinha medo de morrer, então ele me responde: "Moça, pobre nasceu pra sofrer ou pra morrer. Às vezes nem é tão ruim morrer, se for viver neste mundo de perdição."
Senti muita mágoa e desilusão na fala dele.
Ai perguntei sobre os seus filhos e ele me disse que a vida melhorou quando teve os filhos. Ao menos agora ele tem algum motivo pra ir trabalhar e para viver. Por mais que os filhos tenham lhe trazido mais responsabilidade e preocupação aos seus 23 anos.
Será que pobre nasceu só pra sofrer ou para morrer? não acredito nisso.
Mas quando vi a face do homem que quase atropelei, ele estampava uma tranquilidade de se espantar. Parecia que tanto fazia se eu atropelasse ele ou não.
Mas talvez ele possa ter pensado: "abram alas que estou passando".
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