sexta-feira, 29 de maio de 2009

Apartamento Novo.

Passei quatro dias encaixotando, carregando, descarregando, desempacotando coisas.
Pronto!!
Estou no apto novo.
Lindo, lindo, lindo!
Pena que meu trajeto casa-trabalho e trabalho-casa de 10 minutos aumentou para uma hora.
Mas as coisas se ajeitam aos poucos.

Me assustei


Esta semana fui na CCBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) a pedido da Irmã Lourdes, obviamente. Peguei o material que tinha para enviar para Santa Maria e na hora de pagar o Sedex a máquina do cartão emperra.

Uma confusão.

Até que a menina resolve abrir a máquina do Master Card e começou a sair um monte de formiga de dentro. Parecia cena de filme de terror.
Mulherada correndo e gritando e as formigas saindo de dentro da caixinha.

A máquina emperrou porque a bobina de papel matou algumas delas.

Ai. Deu medo. Será que viram que faz tempo que não rezo?

Um pouco de tudo.

Faz dias que não escrevo. A correria do dia-a-dia está tremenda que parece que não tenho tempo para isto. Hoje estava pensando.... me faz tão bem escrever neste "diário-virtual" que não posso deixá-lo tanto tempo abandonado.

Hoje poderia escrever sobre várias coisas, como: a minha indignação por não ter um atendente ou pessoa desconhecida que não me chame de Senhora. Há um ano atrás me chamavam de moça, senhorita, menina. Ai. Acho que é o novo corte de cabelo (assim espero e me iludo).

Poderia também escrever sobre a minha indignação com o ginecologista que me atendeu há quinze dias atrás. Estou tentando escolher este especialista aqui em Brasília, já que não posso trazer o que me atendia há dez anos em Santa Maria. O cara (nem vou chamá-lo de médico) foi tão estúpido que nem parecia que estava tratando com uma mulher, com um ser humano. Mandou fazer a bateria de exames (que eu disse que fazia todos os anos) e na outra consulta nem me olhou nos olhos para dizer que estava tudo ok. Pois bem, fui apenas mais uma "cliente", e mais uma que não volta mais naquele consultório inclusive. Fico triste em ver estes "profissionais" da saúde que não sabem lidar com pessoas. O meu ginecologista de Santa Maria era praticamente meu terapeuta.
Preciso além de gineco, achar um dentista, um oftalmo e um clínico geral. Preciso também encontrar uma boa costureira, trocar de sapateiro, já que me mudei novamente. Encontrar uma boa pizzaria em Águas Claras e uma farmácia também. Um posto de gasolina, uma padaria e um mercado. Não. Mercado eu já achei.

Mas acho que não vou falar sobre isso também. Quero relembrar o "alhos com bugalhos" que minha mãe se referiu quando fui a Santa Maria.

Foi tão rápida a minha passada pela cidade que só tive a sexta à noite para reunir com meus amigos e familiares. Na hora que comecei a dizer quem iria ao churrasco ela me disse: "pára mana, tem que separar. Tu faz estas tuas junções 'alhos com bugalhos' e não dá certo!". Dá sim. Sempre gostei de reunir tooodos os meus amigos nas mesmas datas. Gosto que meus amigos sejam amigos dos meus amigos.

No churrasco tinha amigos do colégio, da faculdade, ex-vizinhos, ex-colegas da prefeitura, companheiros de partido, amigos de infância, parentes, afilhado. "Tudo junto e reunido". Dizia um amigo meu: "eu sabia que ia ser um público eclético, que ia ter um punk, um de terno e um skatista e ia estar todo mundo junto."
Não foi tão eclético assim, mas foi muito bom.